domingo, 21 de março de 2021

[Resenha] Jovens Vingadores A Cruzada das Crianças, e meu Início nas HQs Marvel

Jovens Vingadores, A Cruzada das Crianças
A Resenha

Em tempos de WandaVision, a nova minissérie do Disney+ e primeira série do MCU, em que a integrante dos vingadores, Wanda Maximoff, ou a Feiticeira escarlate, é a protagonista dessa história, tanto também em seus episodios futuros onde são apresentados o Wiccano e o Celere (Billy e Tommy), integrantes dos Jovens Vingadores, acredito que essa resenha sejar mais que necessária ser publicada agora nesse momento. Após a conclusão do "finale" de WandaVision a semanas atrás. Onde muitas pessoas já estavam familiarizadas com a adaptação das HQs, mas a maioria introduzida apenas pelo MCU. Eu mesmo fazendo parte desse segundo grupo. Então carrego para apresentar a vocês um pouco do meu início no mundo destas HQs de Vingadores e Marvel Comics, além de trazer esse arco de Jovens Vingadores que foi uma das primeiras histórias em quadrinhos que li da Marvel e me introduziu nesse universo dos comics. Para vocês que estão lendo essa minha resenha será uma boa alternativa para conhecer mais a fundo os personagens desta jovem equipe em que Billy e Tommy fazem parte e que foram apresentados inicialmente no MCU como os filhos gêmeos da Wanda em sua respectiva série, teorizando um pouco mais, como possivelmente parte de uma futura fase do Universo Cinematográfico da Marvel.

Mas afinal, quem são Billy e Tommy e os Jovens Vingadores?
Créditos: Instagram @marverlgirlsdc
Como podemos ver, já existe os Vingadores, o grupo de super-heróis da Marvel que com o passar dos anos tem ganhado grande destaque nos cinemas, com seu universo cinematrogafico da Marvel (o MCU) com uma extensa franquia de filmes dos mais variados integrantes da equipe, mas com origem lá nas histórias em quadrinhos. Eu mesmo nunca fui de ler HQs no estilo Comics, muito por não entender sua cronologia que para mim era confusa e ampla, acabando por ficar perdido dentro dela, optando pelos mangás, por terem uma narrativa linear e sequencial, mas sempre tendo a curiosidade de conhecer os Comics da Marvel (e também da DC), me limitando apenas aos seus jogos e animações, e até então recentemente seus filmes.

Isso mudou muito quando ganhei minha primeira HQ Marvel, de um amigo, Excalibur, em edição graphic novel, um volume em coletânea de um arco das histórias dos X-Men.
Eu fiquei fascinado com o desenvolvimento dos personagens nas histórias, ver que tudo fazia parte de um grande todo, desde as próprias histórias dos mutantes até então desse grande universo expandido da Marvel, e como eu amo isso, universos expandidos, fui buscar outra HQ do estudio para conhecer mais ainda essas histórias que já me fascinavam.
Excalibur, HQ dos X-men, foi minha primeira comic da Marvel
Desde então, eu ainda tinha muita vontade de ler outra HQ da Marvel no mesmo sistema de compilação de histórias, por achar mais fácil de as acompanhar de certa forma. Nos últimos anos, dentro da cultura pop, sabemos de uma certa polêmica que já envolvia uma HQ dos "Vingadores", a "Cruzada das Crianças", em meados de 2019 e sua censura, eu fiquei bem curioso em cima do por que da censura e tirar minhas próprias conclusões lendo então essa HQ, e como tudo que é proibido na arte , artista inquieto vai atrás, e eu fui.
A polêmica aconteceu por conter um beijo homoafetivo entre dois integrantes da equipe do Jovens Vingadores, o próprio Wiccano e o Hulking seu parceiro, a cena repercutiu pela mídia e a obra foi dada como imprópria para menores.
Acontece que eu até já sabia do dito beijo que repercutiu bem antes, e foi tão estranho para mim ao souber depois da censura, pois no universo das HQs são inumeros os casais e personagens LGBT existentes, exemplos como Deadpool, Arlequina, Bat-Woman, Homem de Gelo... e recentemente Peter Quill, a lista é bem grande, além do próprio Wiccano , que desde muito antes do ocorrido , ser meu personagem favorito dos Jovens Vingadores, pois eu sempre curti persongens magos e feiticeiros nas histórias em quadrinhos, além do próprio ter sua ligação de filho com a Wanda, outra personagem que gosto muito dos Vingadores ao lado do Doutor Estranho, outro "bruxiano" poderoso que gosto dentre os personagens da Equipe. Ao lado de uma certa necessidade de informação com o que rolou sobre essa obra, e a curiosidade de me aprofundar na história do Wiccano, acabei encontrando a HQ em um sebo de quadrinhos, e de forma imediata a adiquiri, seguido de sua leitura. 
Vamos então entrar na resenha logo abaixo!


A Resenha
Os Jovens Vingadores, foram uma equipe de jovens heróis, com ligação direta com Os Vingadores.
Originalmente criados por Allan Heibing em 2005. Com suas próprias histórias e papéis dentro do universo Marvel.
Jovens Vingadores,
uma equipe de Jovens heróis
Na época a Marvel estava muito interessada em ter uma HQ composta por uma equipe de jovens heróis ligadas a equipe original dos Vingadores nas suas histórias, e Allan conseguiu reproduzir esta equipe muito bem, com personagens com conflitos e histórias do cotidiano adolescente , assim como sua natural imaturidade dentro do papel de ser um super-herói, e que eles precisavam assumir nas suas vidas esta responsabilidade, os até então pupilos dos Vingadores. Nisso entrou até então a questão do romance homossexual de Wiccano e Hulking. E é incrivel a forma que isso é desenvolvida entre eles durante a história, de uma forma tão madura e simples, que até os proprios Vingadores não estão "nem aí" para isso e lidam com respeito e naturalidade.
Diversidade é algo que ainda está em processo na cultura pop e é banal, precisando se desmidificar tudo isso. Hoje em dia se tornando histórias com maior representação, despreconceito e visibilidade.
É incrível como o jovem Wiccano, ou Billy (seu apelido) sempre foi querido para mim, muito antes de toda essa treta acontecer, que até então eu já sabia do fato ocorrido com o Hukling, mas que isso passou batido para mim.

A graphic novel "Vingadores: A Cruzada das Crianças" (ou A Cruzada da Inocência) é uma compilação das HQs do arco dos Vingadores de mesmo nome, passando após os eventos de Dinastia M(House of M) encerrado com o genocidio da Wanda sobre os mutantes com sua famosa frase: "Sem Mais Mutantes" após "surtar" com o fato de seus filhos gemeos estarem aparentemente mortos, ela não aguenta a carga emocional disso e perde o controle dos seus poderes de alterar a realidade apagando os mutantes da realidade e ela sumindo no processo. 
Prólogo com eventos de Dinastia M, é a partida para a Cruzada das Crianças
Pré Cruzada das Crianças, o arco agora está centrado nos Jovens Vingadores, e introduzido pelos próprios Vingadores onde aqui possuem um background secundário. E eles estão muito arrasados e revoltados com o caso da Wanda sobre o ocorrido em Dinastia M. 
Praticamente Wanda Maximoff está desaparecida desde o que aconteceu, e isso gera uma corrida insaseavel de Wiccano para saber o paradeiro de sua possivel mãe, em que ele mesmo soube do parentesco através dos Vingadores, mas que não tem certeza disso, além de confrontar os próprios que o proibiram de ir nessa busca e qualquer contato direto com Wanda. ,
Mas afinal, o que aconteceu com a Feiticeira Escarlate? Ela está morta? Para onde ela foi? E é nesse ponto que a jornada dos Jovens Vingadores começa, até então o nome "Cruzada" onde embarcam nela ao lado de Wiccano e Célere, os dito então filhos gêmeos de Wanda, e partem para os ajudar em sua busca de forma restrita e escondida dos Vingadores originais.
Wiccano, foge em busca de respostas de sua possível mãe
É incrível como essas graphics novels são cruciais para quem está (como eu) iniciando no universo dos comics da Marvel, sendo esse arco completo com todos seus volumes recorrentes nessa edição fantástica. Para mim que pouco conhecia as histórias em quadrinhos da Marvel, foi de fato incrivel ver a participação da minha equipe favorita, os X-Men, dentro da história , onde dava destaque para o Wolverine e Magneto interagindo aos eventos da Dinastia M com os Vingadores e seus pupilos. 
Algo que ainda sonho com o futuro do MCU.
Em poucas palavras, os que sobraram dos mutantes estão pê da vida com Wanda e os Vingadores
Falando em meios estéticos, Cruzada das Crianças trata em analogia a jornada destes jovens heróis em uma expedição madura e perigosa, onde precisam usar suas habilidades heróicas e sua imaturidade com o desconhecido em busca daquela personagem, Wanda , que iniciou todo o conflito que acompanha o arco. Rolando até um plot twist no final da história.

Allan Heiberg, foi o criador
dos Jovens Vingadores
Vale também ressaltar novamente, o criador dos Jovens vingadores, Allan Heiberg , além da sua criação desta equipe, seus trabalho já é presente em outras obras como as séries Sex and The City, The O.C. , Grey's Anatomy  e também como o roteirista do filme da Mulher-Maravilha de 2017, seu trabalho é bem extenso, além das artes da Marvel. E por falar sobre suas artes, seu trabalho é impecável com traços realistas e firmes, quase como a qualidade de um filme do MCU. Além de também ter tido a coragem de apostar em contextos do dia a dia adolecente para a criação desta equipe, o jovem Billy ser homossexual, Estatura/Cassie Lang ter conflitos com seu pai (o Homem-Formiga/Scott Langue), a imaturidade e inexperiencia  destes novatos heróis no meio dos veteranos Vingadores, assim como seu amadurecimento no desenrolar da trama. Allan se uniu ao lado de Jim Cheung, o arte-finalista que deu suas cores para esta equipe, efeitos mágicos, cósmicos e explosões sempre com uma qualidade exepcional. 

Kate Bishop, Wiccano, Célere , Estatura e Kid Loki,
são uns dos nomes confirmados para o futuro do MCU
O volume "A Cruzada das Crianças" da coleção de graphics novels da Marvel é aquela HQ para quem gosta de X-Men, Vingadores... e até então equipes de heróis adolecentes. 
Uma edição boa para começar a conhecer e se introduzir nos Jovens Vingadores, em suas batalhas e também seus dramas individuais, tornando-os personagens vivos e ricos.
Futuramente pretendo adiquirir mais edições de outros arcos da Marvel para me aprofundar de maneira completa e orientada em suas histórias, e então trazer para cá no blog mais das HQs da Marvel e a minha experiencia dentro deste grande multiverso de super-heróis da Marvel Comics.
É isso leitores danados! Fui!

Referencias:
https://www.cartacapital.com.br/diversidade/crivella-manda-retirar-hq-com-beijo-gay-da-bienal-do-livro-no-rio/

https://www.marvel.com/comics/discover/1111/avengers-the-childrens-crusade

https://marvel.fandom.com/wiki/Avengers:_The_Children%27s_Crusade_Vol_1_1

https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/09/06/que-e-allan-heinberg-autor-da-hq-a-cruzada-das-criancas-que-causou-polemica.htm

https://www.fatosdesconhecidos.com.br/todos-os-jovens-vingadores-ja-confirmados-no-mcu/

Imagens do Google

Segunda Imagem usada do Instagram @marvelgirlsdc, Créditos à página

sábado, 6 de fevereiro de 2021

[Análise] NyxQuest, O Indie Plataforma de Mitologia Grega

Hey Geeks! Como vocês estão? Quanto tempo em!

Fiquei um tempo fora do blog envolvido em outros projetos e coisas da faculdade, mas foi um tempo bom para planejar uma direção certa para esse espaço e seu conteudo, e um deles foi a ideia de trazer para vocês games indies e até então titulos não muito conhecidos que eu joguei e acredito que seria legal vocês conhecerem.

Eu realmente amo jogos indies, pelo simples fato, que são jogos simples e que nos tocam em meio a toda sua simplicidade carregados de mensagens profundas e sensíveis.

De certa forma são games que precisam de um certo reconhecimento, pois carregam o trabalho duro de seus desenvolvedores e que em certos momentos criam peças artistiscamente belas e com gameplays divertidas.

 E NyxQuest, é uma delas, até então a primeira análise Indie do Blog!

 NyxQuest: Kindred Spirits

O Indie Plataforma de Mitologia Grega 

 

Buscando pela PlayStore do meu celular algum jogo diferente, leve e offline, o Nyx me chamou a atenção pelo seu conceito artistíco e do genêro plataforma, algo simples de se jogar em pouco tempo disponível na época que joguei. Minha ansiedade estava bem alta quando o baixei e minhas espectativas aumentaram mais ainda ao jogá-lo.

Para quem não sabe, NyxQuest foi um jogo lançado para a loja do console Wii, a Wiiware em 2009, e futuramente para PC e smartphones, e é possivel comprar ele ainda na Steam ou fazer o download no celular. O jogo foi desenvolvido pela Over The Top Games, e já ganhou diversos prêmios em eventos de jogos, onde ele foi indicado. Com seus gráficos e história bem simples, mas com uma jogabilidade fluida e diversificada. Algo que funcionou muito bem no smartphone, a plataforma que joguei.


Originalmente o jogo foi lançado na loja virtul do Wii, a Wiiware, e só depois foi lançado para outras plataformas.

  História

A mitologia Grega é o plano de fundo do jogo, centrado na lenda da Deusa Nyx e o Mortal Ícarus

A história do jogo é situada na Grécia Antiga e em suas Lendas Mitológicas, com uma ambientação em cenário que o jogo chama de "mundo mortal", um tema que é bem evidente no level design repleto de estátuas e construções gregas. Além da forma como a história é contada um dos pontos positivos do jogo (eu praticamente me senti abrindo um livro de mitologia grega ao jogá-lo) a narrativa é ilustrada através de desenhos rupestres gregos em vasos, e recitado dentre deseys e criaturas de suas lendas. Acho que isso foi o que mais me pegou a atenção jogando. Com um background simples, mas envolvente.


Vasos históricos Gregos, a narrativa do jogo é contada através deles em cada capítulo

.

A Gameplay 

Na imagem, a busca de Nyx por Ícarus, flagela seu poder de voar, retratando nas Gameplay o custo dessa sua habilidade ao longo das fases.

Dentro desse todo conto grego, você controla no jogo a Deusa Nyx, uma jovem de asas e sangue imortal, que vai até a terra, o mundo dos mortais em busca do seu amado Icarus. Sim, o carinha que construiu asas para poder voar e alcançar os deuses como no conto grego, e no jogo durante essa viajem pelos ares ele realmente acabou alcançando o mundo dos deuses e conhecendo e se apaixonando por Nyx. Esse amor próibido é tratado em uma gameplay de busca e redenção, pois o solo mortal faz Nyx perder seus poderes imortais ao adentrar. Com fases recheadas de pluzzes e uma ambientação de gêenro de jogos de plataforma. Mas tudo isso é muito gostoso de se jogar, os pluzzes são simples e não chegam a te estressar na dificuldade, você pode voar livremente pelo cenário (mas com uma barra com custo de tempo) para chegar em certos lugares, além de também ao longo das fases de conseguir novas habilidades que lhe são dados por outros Deuses dirante a jornada, como Aeólia O Deus dos Ventos, aumentando o leque de possibilidades na gameplay.

Conclusão

De fato NyxQuest é um jogo curto e simples, mas é um prato cheio a quem é fã de mitologia grega, além de possuir em sua história um desenrolar sensível sobre o sacrifício do poder de uma deusa imortal, um poder que acaba se tornando flagelado e desgastado ao adentrar no mundo mortal em busca do seu amado Ícarus. O jogo é aquela experência rápida, mas divertida e funcional, possuindo até um plot twist na sua conclusão. Um trabalho muito bem feito pelos seus desenvolvedores e digno das suas premiações.

 

Referências:

https://store.steampowered.com/app/57000/NyxQuest_Kindred_Spirits/ 

http://www.nyxquest.com/en/index.html 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ancient_Greek_vases.jpg

A imagem de abertura da publicação e da sessão "História" foi capturada por mim, e pertence ao dono desse Blog, demais imagens ao seus devidos donos

sexta-feira, 31 de julho de 2020

[Análise] Final Fantasy XV + Royal Edition - Uma Análise Profunda e Construtiva

Boa noite geeks! Como vocês estão?
Demorei um pouquinho a retornar ao Asas Abertas, em questão de alguns compromissos pessoais e mais ainda agora, neste momento de quarentena com mais tempo livre.
Um momento que estou usando para retornar certos projetos pessoais, assim como esse blog.
Hoje trago para vocês minha primeira Análise daqui, e sobre um game que joguei , que li muito sobre na internet, e que talvez seja até um pouco polêmico para a fandom deste jogo.
Vamos lá?!

Final Fantasy XV + Royal Edition 
Uma Análise Profunda e Construtiva


Como começou tudo isso? Todo esse desenvolvimento de Final Fantasy XV, até termo o jogo que temos agora?

Originalmente Final Fantasy XV, era Final Fantasy Versus 13, um spin off que seria lançado para PS3 na época.


Logo de Versus, um spin off de Final Fantasy 13. Sua ilustração ao fundo nada mais é, que a Deusa do Sono/Morte Etro, dormindo sobre o logo.


Esse título fazia parte da mitologia Fabula Nova Crystallis, uma compilação de três jogos independentes dentro desse mesmo universo.

Os titulos da FabulaNova, sabendo que Final Fantasy 13-2 e Lightning Returns foram lançados bem depois.


Mas que foi descartado até virar o Final Fantasy XV que conhecemos.
Hoje os jogos que se manteram dentro da Fabula Nova, foram a trilogia 13 e suas sequencias, Final Fantasy 13-2 e Lightning Returns. Que conta a história da protagonista Lightning na missão de salvar-se de uma maldição divina.

Trilogia Lightning, trata de jogos que acompanham a evolução desta personagem.


E Final Fantasy Type- 0 (conceitualmente Agito 13), lançado oficialmente para PSP apenas no Japão e futuramente remasterizado e localizado em inglês para PS4, esse com uma trama mais madura de guerra e estudantes com poderes de magia.



Toda essa mitologia da Fabula Nova Crystallis, era relacionada aos Deuses Bhunivelze, Etro, Marker (O Criador) e aos Fal'cie e L'cie, espécies de semi-deuses que faziam parte do mundo dos humanos.
Todos esse temas cósmicos que permaneceram apenas na trilogia 13 e Type-0.

Versus possuia um enredo que pouco se sabia qual era, pois pouco foi mostrado dele.



O que foi apresentado nos poucos trailers e imagens, é que se tratava de um Final Fantasy contemporâneo e baseado nos dias atuais, com a história centrada no personagem Noctis Lucis Caelum, um principe com poderes de evocar armas variadas e também sucessor do trono de seu reino , sendo estas armas pertencentes aos reis do passado e ele herdeiro deste poder, assim como também Stella Nox Fleuret, que aparece como uma jovem que possui alguma conexão com o Noctis , mostrando uma relação  de amor e combate entre os dois, algo parecido com um amor proibido, também tantos outros personagens como os amigos do Noctis dentre outros relacionados a realeza de seu reino. Tudo isso dentro da Fabula nova, e sua mitologia.

Cada ano se passava e nada de seu lançamento, digamos que Versus se tornou uma "lenda urbana", o game demorou cerca de mais de 5 anos para ser totalmente divulgado, um tempo muito longo para um game, só então em 2016 tivemos seu lançamento como Final Fantasy XV para PS4 e Xbox One.

Versus se tornou Final Fantasy XV




Coisas se perderam de Versus, e outras coisas foram mantidas, Versus agora é XV, o décimo quinto Final Fantasy da franquia principal, a história é a mesma, porém ouve mudanças nos personagens e universo do jogo. Por exemplo, Stella agora é Lunafreya, personagem que em Versus parecia ser tão forte e com grande destaque no enredo e que em FFXV não foi tão aproveitada sendo jogada no canto, aparecendo pouquissimas vezes na história.


A evolução de Stella, resultou em uma nova personagem, Lunafreya.



A mitologia Fabula Nova com a Deusa Etro foi descartada, agora a história cósmica do jogo é sobre a Oráculo (esta Lunafreya) salvadora das trevas do mundo e a guia do principe Noctis na sua ascenção de reivindicar seu trono, e sobre os Astrals que o ajudam, que são os summons no game e os deuses da história.
Essa aventura se passa no mundo de Eos, onde a terra de Lucis, terra de Noctis e seus amigos possuem um poderoso cristal que foi presente dos Deuses para proteger o Reino e dar grande poder ao reinado.
Um artefato que é cobiçado no mundo inteiro, mas que pertence apenas á Lucis.
Lunafeya, ou "Luna", vive no distante pais de Tenebrae , e mantem com Noctis, uma amizade de infancia muito forte, e o destino de se casar com ele para trazer a paz de volta a Eos.
Mas algums eventos ocorrem a parte de tudo isso, e é aqui que começa esta história.

Pintura dento do castelo de Noctis, onde mostra a antiga profecia da Oráculo ( a mulher com asas).


O jogo segue impecavel como o original, sendo uma experiencia gráfica fantástica, quase como um filme, essa sendo uma caracteristica constante na franquia Final fantasy, a cada novo titulo evoluindo graficamente, eu mesmo me assusto um pouco de como seria um Final Fantasy XVI, pois o XV é lindo demais, um epico mundo aberto que em cada parte e cenário tem um cuidado visual impressionante.


Como todo Final Fantasy que se preze, um dos pontos fortes de XV, é seu gráfico que é espetacular.


Tanto da ambientação do jogo quanto aos modelos dos personagens, é importante destacar também os NPCs, que aqui participam de um importante acréscimo da contação da história, e que são variados graficamente um do outro, não tendo aquela repetição de modelo NPC como nos títulos anteriores da franquia. Eu mesmo parei várias vezes na minha gameplay, só para adimirar o sol dentre as montanhas, ou o céu estrelado durante a noite, este um ambiente que possui também a variação de clima e horário e sua influencia na gameplay. 
De dia é mais favorável explorar o jogo e fazer as side-quests, já de noite o negócio é brabo, se você se arriscar na escuridão de cada área, aparecem demonios pra te atacar e que não são tão fáceis de serem derrotados, digamos que possuem um level 10+ ao seu, e que no final da campanha podem ser derrotados com um certo esforço, mas que de inicio dão facilmente um insta-kill na sua party. Portanto é importante se cuidar e se preparar na sua exploração. E evitar contato com eles, SÉRIO MESMO!

Falo isso por experiencia própria, e eu só queria ver essas estrelas... :(


Outro ponto forte que é importante ressaltar, é a sua trilha sonora. Ela é marcante e épica, mas deixa um pouco a desejar se for comparada a de outros Final Fantasy ou trabalhos da mestra Yoko Shimomura, que foi quem compos sua trilha sonora, a mente por trás das musicas da franquia Kingdom Hearts, que digamos que é minha franquia favorita de jogos, ainda quero escrever muito sobre ela aqui no Blog.

Mas por que deixa a desejar a ost do jogo? Simples, na minha opinião são poucas as faixas que são marcantes e bonitas na OST, como as temas de batalha e de personagem, mas as de ambientação deixou um pouco a desejar para mim, e acredito que OST de Final Fantasy deve ser marcante como um todo, fazendo você se lembrar de cada parte e momento , só ao ouvir cada música.
Tirando isso, é uma trilha sonora que em certos momentos lembram muito Kingdom Hearts ou um filme interativo.

"Apocalypses Noctis", é uma das faixas mais épicas da trilha sonora.

E se você se interessar em conhecer as canções da Yoko, recomendo muito ouvir este albúm da compositora.



E sobre a jogabilidade? Ela é do genero RPG de ação, daqueles que você pode mover o personagem livremente pelo cenário, atacar e se deslocar em botões especificos no controle, tudo em tempo real sem espera de turno, as batalhas são frenéticas e cheias de detalhes e informações na tela, isso pode parecer confuso no inicio do jogo, sem saber em qual lado tu vai se concentrar na luta, mas que ao se adaptar se torna divertido e estratégico.

As lutas são frenéticas e em tempo real, uma riqueza de detalhes nelas, e movimentos rápidos.

E para os amantes dos clássicos rpgs de turno, ainda existe uma opção chamada modo estratégico, que torna o game parado ao escolher cada ação e ver informações detalhadas de cada inimigo.
No game você controla o Noctis , e com patchs de atualizações gratuitas futuras, os demais personagens que o acompanham no jogo.

Noctis:

Noctis pode equipar todas armas disponíveis no jogo, e as lendárias armas reais que pertenceram no passado aos reis anteriores de sua linhagem, estas adiquiridas pela campanha e algumas em missões opcionais. O principe graças ao poder do cristal protetor de seu reino e por ser o herdeiro escolhido dos deuses, pode lutar através de teleportes e acrobacias, o cara é bastante apelão no combate. 






Gladiolus, Ignis e Prompto:

A party de Noctis é composta pelos seus três amigos e escudeiros, Gladiolus , Ignis e Prompto.
Eles possuem armas especificas para se equipar em um estilo de batalha unico em cada um, que dão auxilio ao protagnonista nas lutas e que podem ser controlados graças as ultimas atualizações do jogo, mas somente nas batalhas.



Além das magias, que aqui se assemelham a granadas, que são jogadas e fazem um efeito de explosão elemental, mas que devem ser farmadas para poderem se usar. Mas são opcionais nas lutas, mas catastroficas se forem sintetizadas com os itens certos.
Isso dá uma liberdade tremenda na gameplay do jogo, podendo se equipar e lutar da forma que lhe agrada. E se as coisas apertarem mesmo assim, ainda pode aparecer um Summon para lhe salvar. Nesse jogo, eles são imensos, colossais e épicos, e cada um tem sua própria história e representação na trama.
Há também, a possibilidade de se usar o carro Regalia deste grupo de amigos, podendo se deslocar de área a qualquer momento do game, salvando seus pés neste imenso mapa.


A Leviatã, é uma serpente marinha, Deusa das Águas, uma dos Summons do jogo, que são imensos!




Episódios em DLC/ Royal Edition:



Após o lançamento do jogo em 2016, foram anunciadas atualizações e conteudos extra que expandiriam a história e que corrigiriam certos furos dentro dela. 
As atualizações trouxeram novas cenas na campanha e a possibilidade de controlar os amigos de Noctis nas lutas. Já as DLCs lançadas contavam as histórias dos amigos dele, com enredos a parte do jogo mas ao mesmo tempo de certos eventos que ocorreram dentro dele (vide episódio Prompto na imagem), que de certa forma podem ser tão épicas quanto o jogo original.
Foram DLCs que apresentaram cada uma sua própria gameplay e trilha sonora.
Gostaria de dar destaque na DLC do Ignis que possui uma trilha sonora lindissíma , uma gameplay intensa e até um final alternativo do Jogo. Só a música do menu da DLC arrepia qualquer um.

Coisa linda.


Depois de uma pausa nesse conteúdos, dentre outros anunciados, foi lançado também a Royal Edition, que seria o jogo base junto com todo conteúdo extra lançado, esta edição foi a qual eu joguei e pude também experienciar esse conteudo novo que veio nela. Como eu joguei essa versão, acredito que não senti o vazio que outros jogadores sentiram ao jogar sem os patchs e dlcs, pois o Royal se trata praticamente do jogo completo. Além também de terem lançado a Windows Edition, que nada mais é que o jogo para PC, só que todo conteúdo lançado, mas sem ter o Royal no nome.

Muito depois de tantos conteúdos e histórias que expandiram esse universo, como se não bastasse ainda possuia um anime e filme em cg, que eram pre-quels do jogo de videogame.


Final Fantasy XV Brotherhood, foi um anime antes da história do jogo, focado no passado dos protagonistas.


O anime possui 5 episódios, também lançados em 2016, com cerca de 15 minutos cada, contando o passado de Ignis, Prompto e Gladiolus, esse lançamento foi uma forma de divulgar o jogo, e se não bastasse também foi lançado no mesmo ano o filme em CGI Kingslaive (tradução literal "Laminas do Rei").

Já Kingslaive era um filme em Computação Gráfica, também antes do jogo original, mas focado na história do exercito protetor de Lucis.

Este sendo um filme em CGI, também antes da história principal, que contava a história de personagens extras que fazem parte das Laminas do Rei, um exercito de soldados com poderes de magia que servem seu reino e lutam para o proteger, este merecendo uma grande atenção, pois ele tem uma animação incrivel e personagens muito carismáticos, quase um Final Fantasy VII Advent Children, que também ganhou a atenção de quem curte filmes em CG com personagens realistas feitos no computador.

Um tempo depois, a SQUARE , anunciou um novo arco de DLCs, A Dawn of The Future (lit. Amanhecer do Futuro), que preencheriam mais ainda a historia dando mais destaque aos coadjuvantes e ao vilão da história, o Ardyn. Até então uma destas DLCs, um episódio de Luna , dando mais profundidade a esta personagem ofuscada. Infelizmente essas DLCs foram canceladas por motivos da demissão de um membro da equipe responsável por estes episódios extras, na qual a unica que se salvou foi a do Ardyn, esta não cheguei a jogar ainda, mas até onde eu sei foi que ganhou também um anime prólogo com 1 episodio de 15 minutos de duração.
Felizmente essas DLCs canceladas foram salvas em um livro que conta suas respectivas histórias da DLCs, mas em inglês.

Dawn of Future, foi a conclusão desta fantasia, um livro luxuoso em capa dura, com as ilustrações e concepts arts que faziam parte dos episódios em DLC cancelados, assim como um final alternativo, adaptados em contos.

Algo que também é pertinente quanto ao jogo, é o enorme hate que há em cima dele.
Final Fantasy XV, ganhou um certo hate, em questão de seus furos, pelas partes destas histórias serem pagas e até então ela ser fragmentada de uma forma que se o jogador não entender ele acaba por não gostar do game, ou até ter uma visão negativa dele.
São pedaços que foram enriquecendo esse título com o passar dos anos, com as atualizações e dlcs.
Se olhar para outros titulos da franquia, eram histórias completas e com um enredo simples de se entender, onde cada evento ocorria de forma estável mantendo a experiencia do jogador.
Mas em questão de tudo isso, temos um jogo graficamente lindo, com uma aventura rica e ampla, são milhares de coisas a se fazer no game, eu mesmo ainda não o platinei em questão de ter outros jogos a se jogar, mas é bastante coisa para coletar e concluir.

De fato, um Final Fantasy lindo, mas que precisa de uma certa atenção nas entre-linhas e dar uma chance não só como um Final Fantasy da franquia principal de números romanos, mas como jogo e aquele JRPG que toca nosso coração.


Referencias:

https://finalfantasy.fandom.com/wiki/Final_Fantasy_Versus_XIII

As capturas de Imagem IN-game pertencem ao dono do Blog, demais GIFs , Imagens e Videos aos seu devidos donos.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Apresentação do Blog:

A vontade de ter um espaço para escrever e partilhar sempre existiu, na época acredito que já faz 9 anos não sabia mexer em editores de Blog e para mim isso era algo tímido para eu expressar minhas ideias.

Desde o ano passado, em 2019 , comecei a escrever textos variados com muita frequência, mais que os desenhos que eu faço (Também amo desenhar) e o desejo de compartilhar estes textos começaram a voltar para mim , e então no final daquele ano, comecei a me organizar para isto.
Hoje, ainda aprendendo a mexer no Blogger , a ferramenta que eu escolhi como meu espaço , já comecei a compilar alguns textos e direcionar o "Asas Abertas" para resenhas e análises.
Desde de livros até Games (sendo este o principal foco daqui) e Filmes, cronicas do meu cotidiano, e contos curtos de minhas Histórias.
Há muitos escritores que me inspiram como Jhon Tolkien , a Literatura Espírita , Neil Gaiman.. dentre outros.
Agora com o blog criado, irei partilhar meus textos com vocês!
Suas Asas estão abertas para voar por aqui?
Bem-Vindos! E Mantenham elas bem Abertas!

Assinado: Tom

"São tantas Ideias , Minha mente está cheia."

[Resenha] Jovens Vingadores A Cruzada das Crianças, e meu Início nas HQs Marvel

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